O mal de Alzheimer é uma doença incurável, que se apresenta de forma lenta e progressiva evolução, agravando-se
ao longo do tempo.
Um péssimo jeito de começar uma leitura, concorda? Mas para aliviar o tema, existem alguns cuidados e tratamentos que levam um pouco de bem-estar ao portador da doença. E também aos seus familiares. A música é um desses recursos, que mantém os
pacientes lúcidos e ativos por mais tempo.
Entenda mais sobre o Mal de Alzheimer e como a musicoterapia pode retardar seu avanço.
O que é Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que provoca a perda da memória mais recente e reduz as apacidades de trabalho e relação social do paciente.
Com a evolução do quadro, causa grande impacto no cotidiano da pessoa. Afeta tarefas simples, como a higiene pessoal e a alimentação.
Também conhecida por “esclerose” e “caduquice”, ela destrói as funções mentais importantes. Leva o paciente à demência, ou seja, à perda da capacidade de raciocínio e memória, tornando-o dependente de apoio nas suas atividades diárias.
Se as manifestações clínicas forem diagnosticadas no início, é possível tratar a doença. E retardar o seu avanço para garantir melhor qualidade de vida ao paciente e à família.
Quais são os sintomas?
Na fase inicial, os sintomas da doença de Alzheimer aparecem de maneira sutil. Os mais comuns são lapsos de memória e dificuldade em lembrar nomes e palavras. Com o tempo, as células cerebrais vão morrendo e o quadro se agrava.
Outros sintomas característicos:
- Dificuldades de memória persistentes e frequentes, especialmente de fatos recentes;
- Discurso vago e com esquecimento da fala;
- Demora na realização de atividades de rotina;
- Esquecimento de nomes, lugares e reconhecimento de pessoas;
- Imprevisibilidade emocional.
O que causa o Mal de Alzheimer?
Suas causas ainda são desconhecidas, mas algumas lesões cerebrais características da doença podem ser diagnosticados. Como redução do número das células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas (sinapses).
Com isso, há uma redução progressiva do volume cerebral, da memória e das funções executivas que envolvem planejamento e execução de funções complexas.
Alguns estudos indicam que a influência genética pode representar a maior parte dos casos da doença. Outros fatores importantes para o desenvolvimento do Alzheimer são:
- Exposição ou intoxicação por substâncias, como alumínio e manganês;
- Infecções cerebrais e da medula espinhal
- Diminuição das substâncias transmissoras do
- Impulso nervoso entre os neurônios, como a acetilcolina e noradrenalina.
Quais os cuidados e tratamentos com o paciente?
Uma questão importante para familiares ou cuidadores de pacientes com Alzheimer é mantê-lo afastado de situações inseguras. Por exemplo, dirigir automóveis, cozinhar,
andar sozinho pela rua.
Outro item que demanda atenção são as quedas, comuns nesse estágio. A casa do deve ser preparada evitando riscos. Nada de irregularidades no piso, chão escorregadio, excesso de móveis e tapetes pelo caminho.
E, uma boa notícia é que, mesmo não tendo cura, há algumas medicações que podem ajudar a amenizar ou estabilizar alguns sintomas. Funcionando muito bem para a maioria dos pacientes.
É indicada a adoção de um estilo de vida específico para controlar o progresso da doença. E proporcionar bem-estar e qualidade de vida ao paciente e à família. Atividades intelectuais, como ler, jogar jogos de tabuleiro, tocar instrumentos musicais, aprender uma segunda língua e socializar regularmente estão associadas demonstram menor risco de desenvolver o Alzheimer.
Algumas terapias e abordagens comunicacionais estão sendo utilizadas, com resultados benéficos. Envolve a discussão de experiências passadas, com a ajuda de fotografias, objetos domésticos do passado que seja familiar ao doente.
A musicoterapia também é importante aliada no tratamento do Alzheimer. A música tem sido muito utilizada para tratar ou prevenir problemas de saúde mental. Um profissional qualificado trabalha ritmo, melodia e harmonia, promovendo necessidades emocionais, mentais, sociais e até cognitivas do paciente.
A musicoterapia desenvolve potenciais e restaura funções do indivíduo para que ele alcance uma melhor qualidade de vida. É um método internacionalmente reconhecido como uma atividade clínica e está regulamentado no âmbito das profissões da saúde.
Quer saber mais sobre esse recurso que auxilia no tratamento do Alzheimer e outras doenças? Curta nossas redes sociais e acompanhe nossas dicas!