Procedimento realizado para combater doenças infecciosas, a antibioticoterapia endovenosa domiciliar oferece inúmeros benefícios para a vida dos pacientes.
O que é administração endovenosa de antibiótico?
Primeiro vamos falar sobre antibióticos, que são medicamentos que combatem as infecções bacterianas, eliminando-as ou impedindo que elas se reproduzam. Usados de forma correta, conforme orientação médica, podem salvar vidas.
O uso de antibióticos no tratamento de infeções é denominado de antibioterapia, que tem a finalidade de curar uma doença infecciosa ou de combater um foco de infecção.
Eles combatem as infecções causadas por bactérias. Mas não são eficazes contra as infecções provocadas por vírus, por exemplo, resfriado, gripe e dores de garganta e ouvido.
Somente um médico especialista é capaz de prescrever o antibiótico mais adequado a cada paciente e determinar a sua via de administração, que pode ser oral, tópica ou endovenosa.
Essa última é indicada para tratar infecções que requerem maior concentração sanguínea do medicamento e não podem ser administradas por via oral ou que tenham pouca biodisponibilidade oral.
Antibioticoterapia endovenosa em casa
A administração endovenosa de antibiótico pode ser realizada em casa, sem que o paciente precise ir ao hospital para dar prosseguimento ao seu tratamento. Entretanto algumas medidas devem ser tomadas para diminuir problemas, entre eles:
- Contratar um profissional treinado e qualificado para realizar a atividade;
- Fazer a higienização correta das mãos do profissional que aplica o medicamento, tanto no modo de fazer quanto na frequência;
- Realizar procedimentos corretos para desinfetar o local de aplicação da agulha e evitar o desenvolvimento de microrganismos;
- Isolar os pacientes portadores de doenças para prevenir a proliferação ou contaminação de outros.
A automedicação é uma prática comum em nosso país, mas torna-se grande risco para a saúde. Isso ocorre porque as pessoas costumam errar a medicação, a dose e a frequência de uso.
Casos em que a aplicação de medicação domiciliar é recomendada
Sabemos que qualquer pessoa pode ser vítima de infecção, mas os pacientes com sistema imunológico baixo estão mais suscetíveis ao quadro. Assim, idosos, recém-nascidos, diabéticos, pessoas transplantadas e em tratamento oncológico apresentam maior chance fisiológica de contrair doença.
E o risco aumenta no caso de ambientes hospitalares, onde há muita proliferação de microrganismos (vírus, bactérias, protozoários ou fungos) devido ao contato com outros doentes. Inclusive, o controle de infecções é um dos grandes desafios para os hospitais: atualmente.
Assim, o tratamento domiciliar proporciona uma sensação de conforto e bem-estar ao paciente, tranquiliza os familiares, presta atendimento à saúde de forma humanizada, reduz o índice de hospitalização e ainda oferece resultados mais eficientes, proporcionando melhoras significativas ao paciente.
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