Já ouviu falar em ventilação mecânica domiciliar? A ventilação mecânica é um equipamento utilizado para auxiliar a respiração de pacientes com dificuldades no processo de forma parcial ou completa.
Pode ser feita por meio invasivo — conectado no tubo endotraqueal ou traqueostomia, ou não invasivo — com o uso de máscaras.
Ela permite as trocas gasosas, normalmente feitas pela respiração espontânea, em diferentes níveis de intensidade. A indicação da modalidade e dos diversos modos ventilatórios depende da condição clínica do doente.
A ventilação mecânica é usada em várias situações críticas, como ressuscitação cardiopulmonar, anestesia geral e tratamentos intensivos, podendo salvar vidas.
Quem precisa de ventilação mecânica domiciliar
A ventilação mecânica domiciliar é indicada para prestar assistência à respiração enquanto um paciente estiver deficiente, ressaltando que ela não cura a doença, apenas corrige.
Sempre deve ser feita sob indicação médica, individualizada para cada paciente. Geralmente é usada em casos de reanimação cardiorrespiratória, lesões ou insuficiência no centro respiratório, falência mecânica do aparelho respiratório e prevenção de complicações respiratórias.
Quando relacionamos ao termo domiciliar, falamos em tratamento home care, modalidade que tem crescido muito no Brasil nos últimos anos.
Estrutura para tratamento em casa
O paciente que apresenta quadro clínico estável é elegível para continuar o tratamento com ventilação mecânica domiciliar em casa, sendo acompanhado por profissionais capacitados que saibam repetir os procedimentos realizados no hospital.
A importância do cuidador é fundamental nesse processo, pois será o responsável pela alimentação, administração dos medicamentos, uso de equipamentos e outras assistências básicas prestadas respeitando as necessidades de cada paciente.
A família também tem papel importante nos cuidados básicos relacionados à qualidade de vida do doente. Ela deve se envolver no processo, provendo de condições emocionais e psicológicas suficientes para dar suporte.
Assim, o paciente tem oportunidade de retornar às suas atividades diárias, com a convivência e a participação da família. Isso que proporciona melhor qualidade de vida, redução do estresse emocional, maior privacidade e incentivo à independência funcional.
Mas a residência tem que ser avaliada ou adaptada antes da transferência do paciente para oferecer um atendimento adequado e seguro.
Deve-se levar em consideração o espaço físico interno, incluindo largura das portas e corredores para mobilidade da cadeira de rodas, presença de escadas e condições sanitárias.
Fatores relacionados à parte elétrica também são fundamentais, como qualidade da rede, tipo de voltagem, quantidade e localização de tomadas para ligar os equipamentos.
O quarto ou ambiente em que o doente ficará deve ser arejado, com boa iluminação natural e umidade. Todos os móveis e piso precisam ser de fácil higienização.
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